Era Digital e a Tecnologite

Cuidado com a “TECNOLOGITE”, a doença da ânsia pela mais nova tecnologia. A era digital criou novas necessidades, novas oportunidades e até novas neuroses. Mas será que somos capazes de saber de que tecnologia necessitamos e, acima de tudo, o que fazer com ela, quando chega? Veja alguns exemplos:

1. Um novo sistema operacional de computador é lançado, por exemplo, e ainda não há muitos softwares aplicativos preparados para trabalhar sob ele. Então, pagamos caro para ter a novidade e ajudamos a fábrica a aperfeiçoá-los, sem nem um “muito obrigado”.

2. Um bom exemplo são os tocadores de música MP3 (áudio) que foram seguidos pelo MP4 (vídeo); MP5 e agora o MP6 (com acesso a internet). Digam-me caros seguidores e seguidoras, se o objetivo do MP3 era carregar centenas ou milhares de músicas, para que pagar mais caro e trocar de aparelho para fotografar e já temos câmara digitais?

3. Veja os telefones celulares. Você adere um 3G, com acesso a internet e já começa a discutir o 4G.

Então, como estar atualizado sem pagar mais caro por isso? E sem correr o risco de apostar em uma tecnologia que não terá sucesso. Não há fórmula pronta para isso, mas sugiro ao consumidor que moderem seu apetite por novidades, quando os aparelhos que têm em casa estiverem funcionando bem e facilitando suas vidas. O DVD ainda serve para divertir a família? Então, vamos esperar que as locadoras e lojas tenham mais filmes “blu-ray” antes de trocar de equipamento.

Olho vivo também nos preços e na qualidade dos serviços, inclusive de assistência técnica. O novo pelo novo nem sempre é bom. Cuidado com a “tecnologite”.