Você entrou no Cheque Especial?
Veja as 8 Dicas para se organizar e fugir do dinheiro fácil à disposição na conta corrente; o que na verdade não passa de uma armadilha para seu bolso.

Mal começou o ano e as contas de janeiro tiram o sono de muita gente: IPTU, IPVA, Material Escolar das crianças, alimento mais caro, prestações feitas no natal; sem contar os gastos extras das férias.
Conforme matéria do Globo Economia de 20.1.2014, os brasileiros devem 21 bi em cheque especial (em dez de 2007 eram 12 bi). O aumento de devedores no cheque especial é crescente a cada ano. Os desavisados não percebem que a taxa de juros do dinheiro fácil chega a 256% ao ano, enquanto que a taxa básica de juros, Selic, acabou ser aumentada para 10,5% ao ano.
A notícia boa é que a inadimplência vem caindo consideravelmente. Os consumidores estão bastante preocupados em pagar suas dívidas, especialmente àquelas que fizeram com os bancos. Mas, por outro lado, utilizam seus limites do cheque especial como se esse dinheiro fizesse parte do salário.
8 dicas para não cair nesta armadilha, e se já caiu, o que deve ser feito imediatamente:
- Evitar ao máximo entrar no limite do cheque especial;
- Se não conseguir, procure ficar o menor tempo possível no cheque especial;
- Se já está usando limite ha algum tempo, procure fazer um empréstimo com juros mais baixos para cobrir seu limite, por exemplo: empréstimo consignado ou empréstimo pessoal no próprio banco;
- O valor da prestação do novo empréstimo deve caber no orçamento da família;
- É melhor alongar o número de parcelas do que assumir prestações altas que não conseguirá pagar, que pode gerar juros altos também no caso de atrasos;
- Renuncie a alguns consumos que possam render algum dinheiro, como comer fora de casa, compra de produtos supérfluos e compra de presentes;
- Faça um compromisso diário com você mesmo para não entrar no cheque especial;
- Se tiver dificuldade de manter-se longe dessa armadilha, peça para seu gerente cancelar o limite.
“As taxas de juros são proibitivas, um verdadeiro despropósito. Em determinados casos, a gente poderia tachá-las de assalto.”(José Gianfranco Beting)
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