Como a Taxa Selic em alta afeta seu bolso? Pressionado pela alta na inflação, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (COPOM) aumentou a taxa básica de juros de 3,75% para 4,25% ao ano. A previsão é que até o final do ano se dará uma série de aumentos nas próximas reuniões, que acontece a cada 45 dias.
A economia mundial está saindo desta situação de pandemia com muito desequilíbrio e aqui no Brasil não é diferente. O governo vai precisar mostrar resultado para botar a economia nos eixos.
Com as altas dos juros, que já vem acontecendo com três aumentos seguidos da Selic, ela já está retornando ao patamar da pré pandemia. Com isto, o governo consegue tirar um pouco de dinheiro de circulação e fazer um controle inflacionário.
O objetivo do Banco Central com esse aumento da Selic é, pelo menos, garantir o cumprimento da meta da inflação para 2022, que é 3,50% ao ano. Aos poucos, se vai retirando este estímulo para atividade econômica, que é a manutenção dos juros baixos, que favorece a demanda e a compra a prazo.
Na prática, entre muitos outros fatores, isto afeta diretamente seu bolso: aumento dos juros nas compras a prazo, financiamento, uso do limite do cheque especial e do cartão de crédito. É preciso, mais do que nunca, estar atento ao controle do dinheiro, especialmente nos gastos, para não entrar em dívidas caras e de longo prazo.
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“É a Selic que dá a medida das outras taxas de juros usadas no país: do cheque especial, do crediário, dos cartões de crédito, da poupança. É a partir dela que os bancos calculam quanto cobrarão de juros para conceder um empréstimo. Quanto menor a Selic, mais “barato” fica para o consumidor fazer um empréstimo ou comprar a prazo.” Fonte: G1- São Paulo.
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