Planos de previdência privada são uma opção alternativa para quem quer aplicar o dinheiro e ainda obter vantagens fiscais que outros investimentos não oferecem.
É preciso tomar cuidado, no entanto, para que o benefício não se torne prejuízo na comparação com outras opções.
Veja os oito erros mais frequente ao planejar a aposentadoria:
1. Começar Tarde
A maioria dos jovens adultos não tem plano de previdência. A ficha só cai pelos 35 anos, quando a pessoa está endividada com gastos dos filhos pequenos e da casa. Quem trabalha desde os 20 anos perdeu 15 anos de contribuição.
2. Não saber quanto vai precisar
Pessoas olham o orçamento atual e cortam as despesas que não terão na aposentadoria (prestação de casa, escola dos filhos), mas esquecem de que não terão o plano de saúde da firma (após 60 anos, o plano individual custa a três vezes) nem que gastarão até um terço da renda com remédios.
3. Assumir pouco risco quando jovem
Como não começa a investir jovem, o aplicador perde o momento mais favorável para arriscar em renda variável. Distante da aposentadoria, o jovem tem tempo suficiente para assistir e resistir às altas e baixas da Bolsa. No longo prazo, o investimento de risco costuma bater as aplicações conservadoras.
4. Desprezar custo para administrar seu patrimônio.
Taxas de administração de fundos de investimento e de pensão levam até a metade do rendimento dos investimentos. Uma aplicação de R$100 mil no fundo DI rende hoje 10,75% bruto; se o fundo cobrar 4% de taxa de administração, o retorno cai para 6,75% depois de um ano. Descontado o IR de 20%, ficará com R$105 mil – na poupança teria R$106 mil.
5. Assumir muito risco próximo a aposentadoria
Para recuperar o terreno, profissionais perto de aposentadoria arriscam as economias em renda variável, correndo um risco desaconselhável nos dez últimos anos de contribuição.
6. Não diversificar fontes de renda na aposentadoria
Além da aposentadoria oficial pelo INSS, os aposentados podem complementar a renda com a previdência privada e o fundo de pensão da firma. Aluguéis, dividendos e os filhos ajudam a manter o padrão de vida.
7. Desconhecer regras da aposentadoria oficial pelo INSS
Poucas pessoas que fazem contribuição máxima ao INSS (R$381,41 mensais) sabem que é praticamente impossível atingir o teto do INSS, hoje de R$3467,40. O motivo é que as contribuições passadas são corrigidas pela inflação, mas não atingem o teto atual.
8. Perda de benefícios fiscais
Na previdência privada, o imposto que iria para a Receita Federal engorda o patrimônio e também “rende” para o aplicador, que só é tributado no momento de receber o benefício ou no resgate. Nos fundos de investimento, o imposto é semestral, impedindo o ganho de juros sobre juros com dinheiro da Receita.
Fonte: F. São Paulo – mercado/folhainvest – 29.11.2010
OLá Odete, aproveito para comentar meu caso pessoal.
Vc sabe que na Hoechst criaram a Previplan, onde contribuíamos para a aposentadoria futura. Pois é, eu nunca soube que, alem da contribuição obrigatória, podíamos contribuir separadamente qualquer montante (em vez de depositar na poupança, p. ex.) para aumentar o capital futuro. Ocorre que, um colega meu, gerente de filial da Agrevo sabía desde detalhe e, durante 20 anos depositou as pequenas sobras do salário na Previplan. Hoje ele está com 57 anos e, me contou quanto ele tem de capital acumulado. Quase caí de costas!!!. Quando do último encontro da Agrevo em outubro, perguntei que fazia ultimamente, “para melhorar a aposentadoria”, consultoria, vendas, etc…, e sua resposta foi: “Cara, NADA!!!, hoje gasto meu dinheiro sem culpa…”
Dna. Odete,
dicas como estas são bastante util, principalmente para quem tem filhos, pois pode tentar se planejar para o seu futuro.
Odete,
Mais uma vez orientando com informações relevantes para quem planeja um futuro tranquilo.
Abraços
Cintia