7 PECADOS CAPITAIS FINANCEIROS NOS INVESTIMENTOS
Gula, Luxuria, Avareza, Soberba, Vaidade, Ira e Preguiça são os 7 pecados capitais financeiros que assombram também o mercado financeiro. Muitos investidores são prejudicados por excesso de otimismo ou por convicções equivocadas sobre a maneira de alcançar sucesso nos investimentos.
Confira se você já cometeu algum desses 7 pecados capitais financeiros nos seus investimentos .
GULA:
- Geralmente o investidor está sempre insatisfeito. Ele só pensa em comprar e comprar ações; seja no momento certo, seja na hora que tudo indica que deveria vender.
- Acha que nunca está na hora ainda, nunca chegou no ponto, ele sempre quer mais ou mesmo em termos de lucros: ele sempre quer mais e mais e mais.
- Este investidor até pensa em diversificar os investimentos – transferindo uma parte para renda fixa – mas a Gula acaba deixando-o cego.
- De repente, a coisa vai mal na renda variável ele toma um susto porque praticamente tudo estava aplicado nesta modalidade. Aí vêm as perdas irreparáveis.
Dica: Diversificar os Investimentos.
LUXÚRIA:
- O investidor ama de paixão suas ações, seu imóvel ou sua aplicação que não pode se separar de nada. Ignora o cenário que estiver se apresentando e, de tão apaixonado por seus investimentos, fica cego e surdo à ponderação da realidade.
- Tem a maior dificuldade em se livrar de algum tipo de investimento, mesmo sabendo que seria “mortal” mantê-lo naquele momento.
Dica: Ficar atento ao cenário do mercado, pois ele é volátil. É necessário se adaptar a todo o momento.
AVAREZA:
- O investidor fica segurando o investimento, normalmente não tem aversão ao risco e sim tem aversão a perda. Ele também é muito apegado aos seus investimentos, está sempre esperando um pouco mais para evitar perdas, muitas vezes pequenas, de valor insignificante. Quando menos espera vem um “boom” e perde parte de seus investimentos.
Dica: As vezes é melhor mudar de aplicação perdendo um pouco, pois com o tempo, na aplicação certa, o investidor pode recuperar bem rapidamente os pequenos danos.
IRA:
- Quando o investidor é contrariado é como se visse tudo no vermelho pela frente, perde a razão completamente e acaba tomando decisões erradas que podem acarretar prejuízo no curto e longo prazo.
- Este investidor quer dar o troco no mercado como se o mercado fosse um ser humano, por exemplo. Quer dar o troco em alguém com quem ele negociou ou fez alguma operação financeira e acaba deixando de lado toda a fundamentação mais racional para as escolhas que ele está fazendo.
Dica: Saber entender o mercado, que é “vivo”. As vezes é preciso um pouco de paciência e tempo para entendê-lo.
SOBERBA:
- O investidor tem autoconfiança exagerada. Acha que sabe tudo que é o “Papa” das finanças. Que só ele sabe, que o vizinho é uma “toupeira”. Ele está por dentro de tudo, que ele não erra nunca e só confia no próprio taco. Novamente não leva em consideração o contexto como se está apresentando.
Dica: Estudar, ouvir, trocar ideias e aceitar que as vezes você também pode estar equivocado.
VAIDADE:
- Este investidor acredita que só ele sabe juntar duas coisas. Se ele tem sucesso todos os méritos é dele, se ele tem fracasso a culpa é do contexto, do seu gestor.
- Ou seja, a pessoa está sempre se eximindo da responsabilidade quando o resultado é negativo, mas, puxando para si, quando o resultado for positivo, mesmo que não tenha sido por mérito próprio.
Dica: Assumir os erros e fracassos nas finanças e aprender com eles, para daí tirar lições positivas para o futuro.
PREGUIÇA:
- O investidor deixa de cuidar dos investimentos. Tem uma tendência que é chamada de viés de “status quo” que é deixar as coisas do jeito que estão.
- Vai empurrando tudo com a barriga. Por exemplo recebe uma herança que já está numa determinada aplicação, mesmo que ela não seja a ideal vai procrastinando dia após dia e não estuda a melhor aplicação para aquele investimento.
- Renova aplicações automaticamente sem ao menos saber da real situação daquele produto no mercado.
Dica: Conhecer e estudar os investimentos. Procurar diversificar entre renda fixa e variável. Acompanhar o mercado e procurar sempre adaptar seus investimentos a ele.
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PSICOLOGIA ECONÔMICA:
- Conhecer um pouco de psicologia econômica sempre vai ajudar o investidor a identificar as ciladas mais comuns do mercado.
- Especialmente se o próprio investidor quer operar sozinho suas finanças, é importante e útil ter esse conhecimento; além do conhecimento técnico, é claro.
- Precisa conhecer o funcionamento do mercado financeiro e também o funcionamento mental – como sua cabeça funciona ou não funciona – quando está tomando as decisões importantes de investimento.
- Se o investidor perceber que as emoções dele são meio desgovernadas, então é preferível entregar seus investimentos para um gestor. Neste caso, deixar uma terceira pessoa lidar com isenção maior, por não estar emocionalmente tão envolvida com os investimentos, pode ser um bom negócio.
“Você nunca sabe que resultados virão da sua ação. Mas se você não fizer nada, não existirão resultados.” ( Mahatma Gandhi )
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